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Taxa para compras internacionais até 50$: 20% + ICMS

A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (28/5) o fim da isenção de imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50. Isso significa que, a partir de agora, todo produto adquirido em sites estrangeiros como Shein e AliExpress terá uma taxa de 20%, além dos 17% de ICMS já existentes.

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A decisão foi recebida com comemoração por representantes do varejo e da indústria têxtil, que defendem a isonomia tributária entre produtos nacionais e importados.

Veja na prática o impacto da taxação

Imagine que você está pensando em comprar as blusinhas da Shein por US$ 50. Com a nova regra, vamos calcular o valor final que você vai pagar:

Vamos detalhar os custos:

  • Valor do produto: US$ 50
  • Cotação do dólar: R$ 5,16 (28/05/2024)
  • Custo de compra: US$ 50 x R$ 5,16 = R$ 258

Impostos:

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  • Imposto de Importação (20%): R$ 258 x 20% = R$ 51,60
  • ICMS (17%): (R$ 258 + R$ 51,60) / 0,83 = R$ 63,40

Total: R$ 258 + R$ 51,60 + R$ 63,40 = R$ 373

A conta final da sua blusinha da Shein pode chegar a R$ 373, um aumento significativo em relação ao que você pagava antes. Voc

Qual é a taxação para compras acima de 50 doláres?

Para compras acima de US$ 50, a isenção não se aplica. Nesses casos, a alíquota de imposto de importação permanece em 60%, mas com um desconto de US$ 20 do valor a ser pago.

Isso significa que, para um produto de US$ 100, por exemplo, o imposto de importação será de 60% sobre US$ 80 (já que os US$ 20 de desconto são subtraídos), totalizando US$ 48.

Vale lembrar que, além do imposto de importação, ainda há o ICMS de 17% a ser considerado.

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Mas como funcionava antes?

Até então, compras internacionais de até US$ 50 eram isentas de imposto de importação, mas o governo vinha alertando sobre empresas que se utilizavam de brechas para burlar o sistema.

Qual o impacto para o consumidor?

É importante ressaltar que o impacto final da medida nos preços dos produtos dependerá de diversos fatores, como a margem de lucro dos vendedores, a cotação do dólar e o comportamento do mercado. Além disso, ainda há a possibilidade de revisões ou ajustes na lei, o que torna o cenário ainda mais incerto.

Com a diminuição da concorrência com produtos importados, a tendência é que os preços dos produtos no comércio local aumentem. Afinal, com menos opções para comparar, os vendedores podem ter mais liberdade para definir seus preços.

Grande parte dos produtos vendidos tanto em lojas nacionais quanto internacionais são originários da China. Isso significa que, muitas vezes, você estará comprando o mesmo produto, da mesma fábrica, com a mesma qualidade, mas pagando um preço mais alto se optar por comprar no comércio local.

A decisão foi recebida com comemoração por representantes do varejo e da indústria têxtil, que defendem a isonomia tributária entre produtos nacionais e importados.

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E o que o Senado vai decidir?

O projeto segue para votação no Senado nesta quarta-feira (29/5).

E o que fazer?

  • Busque alternativas: Explore outras opções de compra, como sites nacionais que vendam produtos com qualidade similar aos importados.
  • Compare preços: Antes de comprar, faça uma pesquisa completa e compare os preços do mesmo produto em diferentes lojas, tanto online quanto físicas.
  • Fique de olho nas promoções: Promoções e ofertas podem ser uma ótima maneira de economizar, mesmo com a nova taxa de importação.
  • Considere comprar em conjunto: Se você tem amigos ou familiares que também desejam comprar o mesmo produto, unir as compras pode ajudar a diluir o custo do frete e da taxa de importação.

Fontes

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Autor

Meu nome é Luis, conhecido na internet como LEMO. Tenho 22 anos e sou estudante de Economia na Faculdade Técnica de Ostrava. Sou apaixonado por aprender sobre o funcionamento dos mercados e a dinâmica das economias ao redor do mundo.View Author posts

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