Trump e Elon Musk entram em confronto direto. Entenda o que está em jogo nesse embate entre poder político e influência bilionária.
Por: Lemo Oliveira
🤜 Trump x Musk: o que acontece quando o mais rico enfrenta o mais poderoso?
O embate entre Donald Trump e Elon Musk chamou atenção mundial. De um lado, o ex-presidente dos EUA; do outro, o homem mais rico do planeta. O que começou com críticas se transformou em uma guerra de palavras com repercussões econômicas e políticas.
O atrito teve início após críticas de Musk aos gastos públicos. Em resposta, Trump ameaçou cortar contratos bilionários com a SpaceX, principal fornecedora da NASA. “A melhor forma de economizar bilhões é cancelar os acordos com Elon”, escreveu Trump em sua rede Truth Social.
Logo após as ameaças de Trump, as ações da Tesla caíram 14% em um único dia, mostrando como esse conflito pode ter efeitos práticos e imediatos na economia.
Musk não ficou calado. Pediu o impeachment de Trump e ameaçou desativar a espaçonave Dragon, crucial para missões espaciais americanas. Apesar do recuo, a tensão já estava instalada.
O bilionário também insinuou ter informações explosivas envolvendo Trump e Jeffrey Epstein, sem apresentar provas. Isso adicionou combustível à crise e colocou a Casa Branca em alerta.
Trump minimizou o conflito em evento público, enquanto Musk intensificou críticas, inclusive insinuando ingratidão de Trump após tê-lo ajudado em eleições passadas.
Durante meses, Trump e Musk mantiveram uma relação estratégica, com o bilionário ocupando uma posição especial no governo. Mas após o fim do mandato provisório de Musk, o rompimento foi definitivo.
A crise pode enfraquecer o apoio do Congresso ao projeto de Trump. Musk, com capital e influência, pode financiar adversários internos ao Partido Republicano.
Embora distantes de Musk, os democratas assistem ao embate com interesse. Para alguns, o inimigo do meu inimigo é meu amigo. Mas há cautela em acolher um antigo aliado instável.
Com Trump no poder por mais 3 anos e Musk dizendo que “estará por aqui por mais de 40”, a disputa promete se arrastar — e continuar influenciando a política e os mercados globais.